segunda-feira, 29 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O som do silêncio




Está escutando o barulho que há aqui fora?
Está escutando o silêncio aqui dentro?
Está escutando o silêncio que está aqui fora?
Está escutando o barulho aqui dentro?
Se ouve esse barulho, surgem algumas gotas.
Como lágrimas que pingam e expulsam a expectativa.
Que um dia existiu.
Pode ser que tenha fluido como um rio.
Mas que hoje é só uma gota.
Um pingo, no meio do que um dia foi um oceano de emoções.
E que hoje não aumenta com a chuva.
Nem seca com o sol.
Vem e vai...
Junto com o silêncio.



Bem-vinda Soledad

E mais uma vez, me vejo só.
O caminho de cada um é toda vida solitário.
Cremos que nos unimos a alguém para nos acompanhar na solidão.
Mas a solidão é 'inacompanhável'.
A solidão é inevitável.

Pura ilusão,
achar que alguém irá nos acompanhar...
na solidão.





Soledad,
aqui estan mis credenciales,
vengo llamando a tu puerta
desde hace un tiempo,
creo que pasaremos juntos temporales,
propongo que tu y yo nos vayamos conociendo.

Aquí estoy,
te traigo mis cicatrices,
palabras sobre papel pentagramado,
no te fijes mucho en lo que dicen,
me encontrarás
en cada cosa que he callado.

Ya pasó
ya he dejado que se empañe
la ilusión de que vivir es indoloro.
Que raro que seas tú
quien me acompañe, soledad,
a mi, que nunca supe bien
cómo estar solo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O amor é metade morte, metade vida

"O amor tem uma qualidade da escuridão em si,
porque ele tem profundidade.
A escuridão é sempre profunda,
a luz é superficial.
Mesmo que haja luz, ela é sempre superficial.
Olhe: o dia é superficial - a noite é tão infinita...

O amor é como a escuridão, repouso profundo...
queda numa tremenda profundidade.
A morte também é escura - 
em todo o mundo, a morte tem sido pintada como algo escuro.

O amor é escuro, a morte também é escura - 
existe uma afinidade entre o amor e a morte também."

Osho - Vida, Amor e Riso

Samsara

Qual o sentido dos ciclos da vida?
Vários se repetem, e seguem no samsara.
Repetindo...Repetindo...Repetindo...
Há algum motivo?
Ou na verdade isso não importa?
Por que as pessoas sempre seguem esse mesmo fluxo?
O mesmo padrão.
Talvez porque tenha que ser assim, e não há mudança. Nem explicação.
Nem como ajudar a mudar.
Talvez o sentido da vida de cada um seja esse, manter nas repetições e não fugir.
Até aprender e quem sabe mudar. Ou não.
Ou simplesmente não querer mudar.
Não querer deixar de repetir.
Seguir o samsara.
E viver assim.
Feliz assim.
Triste assim.
Aceitar viver assim.
Até morrer como todos.
E não transformar nada mais em si.
Somente nos outros que enxergam.
E mesmo assim, não podem fazer nada.
Já que a mudança só pode partir de si mesmo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

2 anos...

Hoje...
Meus olhos se enchem d`água
Meu coração transborda saudade
Que não significa tristeza,
nem melancolia
A felicidade de um dia ter vivido
A lembrança de frases especiais,
que hoje as vivo
A saudade de receber seu abraço de pai,
que me protegia
Os ensinamentos que ficaram marcados,
e hoje sou quem sou
Uma parte de você que ficou
As conversas profundas sobre as questões da vida,
que eu ainda não compreendia
por não ter vivido
Falávamos da vida e da morte
de Deus e de amor
da família e do que importava
Agradeço a ti com todo meu amor
Pela vida

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A amizade

O que nos aproxima das pessoas 
é a crença de que o que acreditamos 
se aproxima da crença do outro.

O que faz se tornar uma verdade.

Amar é viver

Vivo o amor...
e tenho a esperança que o verdadeiro amor exista...
para persistir em manter esse amor...
para que este amor permaneça...
e nunca se perca...
e sempre esteja.

O mistério do sentir


Lidar com o sentimento parece ser objeto do coração.
Mas talvez seja da memória.
Ou da mente.
Só sabemos lidar com um sentimento se sentimos de verdade.
Se sentimos com a mente, podemos manipular.
Mudar rapidamente.
E não sentir.
Viver o sentimento é para poucos que tem coragem.
Sentir verdadeiramente o que o coração expressa.
Grita.
Alardeia.
Chora.
Sentir um sentimento nada mais é que viver verdadeiramente as emoções.
Sem esconder o que pulsa.
Sem apagar o fogo do coração que vive.
Sofrer por saudade.
Chorar por amor.
Sorrir por viver lembranças.
Se orgulhar por ser.

Que sea eterno, mientras dure


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tudo novo

Ahh as mudanças...
Como é bom se mover...e como é bom parar.
Como é bom ir...e como é bom voltar.
Como é bom sair...e como é bom chegar.
Como é bom buscar...e como é bom encontrar.
Como é bom esvaziar...e como é bom cheiar.
Como é bom instalar...e como é bom criar.
Como é bom crescer...e como é bom amadurecer.
Como é bom transformar...e como é bom manter.
Como é bom lutar...e como é bom conquistar.
Como é bom mudar...e como é bom viver...o novo.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Eu agradeço... eu agradeço

Sempre tenho que lembrar que o mais importante durante o processo é ser agradecido.
Agradeço ao Universo por tudo que tenho recebido.
Não devo me importar com o porquê dos acontecimentos.
Sei que tudo que Um recebe na vida vem de acordo com o merecimento.


Entrego - Confio
Recebo - Agradeço


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O que nos limita

Falar ... pensar ... não falar
Mover ... pensar ... não mover
Perguntar ... pensar ... não perguntar
Agir ... pensar ... não agir
Sorrir ... pensar ... não sorrir
...




O que nos limita para que não sejamos espontâneos?
Ser espontâneo é ser natural. É deixar fluir. É viver de forma simples e sem poréns.
A espontaneidade nos liberta para sermos o que somos.
Todo o contrário é limitante.
Pensar antes de fazer, racionalizar, analisar... Passou pela mente já não há entrega. Nem liberdade.
Ser espontâneo é dar asas a imaginação, deixar fluir a intuição, dar sentido aos instintos, viver a inocência do coração. 
É libertar a limitação que a mente cria em restringir nossos atos, nossa vida, a existência.


Ser limitado é deixar que o presente seja vivido de maneira obscurecida. Irreal.


A unica forma de levar a vida de uma maneira mais livre é vivendo o simples presente. O aqui-agora. Tudo está da forma que está, sem criações, invenções ou projeções. O presente é. E deve ser vivido já.

Se for postergado pode não acontecer de verdade, e virar uma pequena frustração de algo que ficou incompleto. E não mais se preencherá.
Dessa forma a história da vida acaba sendo uma porção de lacunas, que deixaram de ser preenchidas por pura limitação que nós mesmos criamos. 
Vira uma experiência não vivida.
Uma existência cheia de expectativas.
Talvez uma quase-vida.
Que não é liberada pela unica coisa que nos limita.