sábado, 28 de abril de 2012

Falar de quem


Quando falamos e analizamos uma pessoa, sempre partimos de um julgamento. Que é a opinião de alguém sobre algo, a partir de um juizo de valor.
Quem cria esse valor?
Em geral, pessoas distintas. Já que um fala do outro e ninguém fala de si.
Mas o que será que os outros falam de nós? Qual a maneira que nos vêem? Com base em que o outro nos julga?
E tem também um auto-julgamento. Que tem a ver com projeção, comparação, adequação, que cada um vê em si mesmo.

Como se adaptar a tudo isso?
Como agradar a todos?
Para que querer ser o aceito por todos?
Qual a verdadeira importância de tudo isso?

Tanta criação mental. E tantas diferenças.
Tanta gente no mundo. E tantas regras.
Tanta pessoa diferente. E tantas opiniões.
Tanta beleza externa. E tantas internas.
Tanta natureza diversa. E tantas infinitas.
Tanta opção de felicidade. E tantas tristezas.
Tanta busca sem achar. E tantos encontros.

Sem duvidas


“There is no doubt if we trust in life.
You ignore the doubter but try to solve the doubts...
Hold on to the doubter and the doubts will disappear”.
Ramana Maharshi. Talks 7/20/36


Difícil entender a vida sem confiar nela.
Nada que acontece é um fato isolado de um dia qualquer.
Tudo pode fluir mais, se deixamos a leveza do coração fazer parte das nossas atitudes.
Já que pensar para agir não significa ser o que é.

Não ser natural.
Inventar um personagem que fala, discursa, sorri e não se vê.
Parece que essa idéia de inventar personagens que agem na vida é a unica maneira criada para se viver na sociedade.
Querer ser normal, se adaptar, ser aceito.
Não sou assim, mas quero ser.
Quero que saibam quem eu sou.
Loucuras do mundo moderno…
Talvez a dificuldade de encaixe no mundo seja geral.
Já que ninguém consegue se encaixar em uma busca sem fim.
Vivendo no caos, sem a intenção de sair dai.
Vivendo a mentira do mundo da felicidade de portas fechadas.
Vivendo a tristeza na alegria de ter mais.
Vivendo a pequena importância de crer em seu próprio universo.
Sabendo, ao fechar os olhos, que a infelicidade não tem espaço na plenitude.

sábado, 14 de abril de 2012

Voltando para si



Sempre.

O aprendizado que nos faz fortalecer
É aquele que se repete em sinais
Que reconhecemos.

Aprender que somos fortes
Além de qualquer resistência
Ou apego.

Praticar como se fosse a primeira vez
Com a lembrança do que foi possível
E ainda é.

Confiar no tempo
Na dedicação
E na entrega.

Sabendo que o que já foi vivido
Sempre está
Nunca foi embora.

Ter o conhecimento
Com a experiência
De um simples momento.

Vivendo cada experiência
Como unica
Ultima.

Mais feliz
Como se fosse o primeiro
De infinitos primeiros.