sábado, 25 de setembro de 2010

Satsang - Prem Baba

No dia 12.09, um dia depois de encontrar Uma Krishnamurti, fui no Satsang do Prem Baba, encontro que acontece no bairro da Liberdade, que começa com canto de mantras (bhajam) e continua com suas belas respostas a partir de questões que nós, pessoas com mil questionamentos, fazemos.
Uma questão, muito bem desenvolvida na resposta enorme do Prem Baba, foi: É possível haver paz nos relacionamentos?
Minhas anotações...

Estamos aqui para amar conscientemente.
O eu real expressa o amor consciente, desinteressado. Com a vontade sincera de ver o outro brilhar.
O processo de transformação começa com a identificação das "partículas" que fazem encobrir nosso eu inferior.
Identificar, reconhecer e aceitar é o 1º passo do processo.
Reconhecer o prazer dessas manifestações é o 2º passo.
O 3º passo é reconhecer as consequências, o preço que você paga com a identificação com essas partículas.
Mude o foco de sua identificação!
O real ser se manifesta em partes, em algumas áreas. Aquela que você se sente azarado, são as partículas que devem ser trabalhadas para serem removidas.

Como os relacionamentos podem ajudar na purificação das camadas que encobrem o ser real?
A paz é possível nos relacionamentos?

Mesmo que você se isole, você ainda se relaciona com o mundo.
Trabalhar a revelação do amor consciente.
O ódio em relação ao sexo oposto é a raiz da guerra.
A paz é estabelecida quando houver harmonia entre o masculino e o feminino, como princípios universais de todos os seres, em todos os aspectos.
A ausência de paz faz com que você machuque o outro. Aí é o momento de olhar para você, ao invés de colocar os defeitos no outro. Pergunte: Será que eu não tenho um defeito "parecido" com o dele?
Pergunte, mas queira enxergar e interromper a guerra. Pois isso é uma via de fuga do processo de transformação.
Compreenda e perdoe o outro.
De que vale suas qualidades se você não é capaz de compreender e perdoar? Se você alimenta a guerra?

Observe o grãozinho que tira sua paz.
Reze, para compreender a SUA responsabilidade. Tenha percepção objetiva da vida, com o foco na Verdade.
Evitamos a Verdade por medo, ou por orgulho.

Aceite o outro do jeito que ele é, mesmo com seus defeitos, mesmo que isso signifique: ele não te ama.
Trabalhar a aceitação é uma estratégia para fazer com que o outro te ame.
Muitos usam a sedução, a luxúria, para que o outro supra as suas expectativas.
O amor consciente só é possível com a liberdade.

Qual a razão da vida?
Revelar esse amor e a liberdade.

Sim, a paz é possível. Desde que você realize a transformação das capas que encobrem o Ser real.
Cura da carência, da criança ferida, da compulsão de ser amado exclusivamente...

Quando você assume um erro, você traz o outro para perto. Do contrário, você o afasta.
A perfeição não existe nesse mundo. A humildade possibilita aceitar a imperfeição para ser capaz de amar.

Lembre-se: O outro é o seu mestre.

Encare os ataques como um presente de Deus, uma possibilidade.
Se a vida é uma escola, o relacionamento é a Universidade! E nessa escola você não compra diploma. Então, ou você aprende a AMAR, ou você aprende a PERDOAR!
Se está batendo na sua porta, é seu! Esse é o seu trabalho. É o momento de encarar qual é o seu vício. Somos viciados na miséria humana, no sofrimento.

O caminho é simples. Mas não é fácil.
Tenha firmeza na jornada. 

Om Namo NārāyaNāya
Om Namo NārāyaNāya
Om Namo NārāyaNāya
Om Namo NārāyaNāya

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